O
USO DA ARGILA NO CONTEXTO TERAPÊUTICO
Por: Ana
Maria Pereira do Nascimento
A utilização da argila na arteterapia tem
comprovado a potencialidade terapêutica desse material, por ser maleável,
fluida, de fácil manipulação, estimula a criatividade, possui flexibilidades de
criação, fazer e desfazer, gerando ampliação ao autoconhecimento e confiança em
si.
O trabalho em ateliê terapêutico com o uso da
argila, mobiliza o nosso inconsciente e traz ao consciente nosso ser interior.
O cliente utiliza a experiência de criar e ser criado simultaneamente,
vivenciando a si mesmo como criatura e criador. "Dar forma corresponde a organizar
para compreender e transformar. A
comunicação simbólica cria condições de estruturar, informar e
transcender." (Ângela Philippni)
Possibilita estados de prazer, por permitir
exteriorizar sentimentos, liberação de tensões e favorece as descargas
emocionais. A plasticidade da argila " nos permite trabalhar os nossos
movimentos internos em toda sua complexidade" (Alessandrini apud CHIESA.
2004.p.11)
Ao transformar a argila o cliente dá forma ao
objeto, cria em cada gesto e dá vida ao seu interior, resignificando os
conteúdos internos e expandindo a sua consciência. O uso da argila como
modalidade expressiva e plástica auxilia o arteterapeuta a compreender as
expressões artísticas.
De acordo com Chiesa pp.17.19 2004, o trabalho
com o barro proporciona uma experiência geralmente prazerosa, que surpreende,
ao mesmo tempo fascina e é mágico “. Um resgate, ressignifica a própria
história. Um desbloqueio, um esclarecimento, um alívio.
OBS: O recipiente de cerâmica acima, foi pintado
a mão e, sua origem é da cidade de Extremos, Portugal.
Referência Bibliográfica:
SARAIVA, Sonia Anastácio Cardoso Durões. Monografia:
O uso do barro em Arteterapia, apresentada no Instituto Superior de Ensino,
Pesquisa e Extensão (ISEPE)